Campanha da OIT criada para o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo vence o Prêmio Abril de Publicidade 2008

Uma peça criada pela agência AlmapBBDO para o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi a vencedora de uma das principais categorias do Prêmio Abril de Publicidade, edição 2008. A peça ganhou o prêmio na categoria “Criação em Revista – Opinião do Leitor”.

Noticia | 2 de junio de 2008

Criado em 1986, o Prêmio tornou-se ao longo de sua história uma referência para os profissionais de propaganda do Brasil.Como consequência, é hoje um dos troféus mais cobiçados do meio.
O anúncio foi divulgado por diversas revistas de circulação nacional em 2007. De uma maneira simples, ele procura sensibilizar os leitores sobre a exploração de milhares de brasileiros submetidos a um crime de lesa humanidade. Esses brasileiros não possuem quaisquer direitos trabalhistas, sobrevivem às piores formas de exploração no trabalho e em condições degradantes. O mais grave, entretanto, é que seus direitos mais violados são a liberdade e a dignidade.

Ao folhear as revistas que veiculam o anúncio, o leitor se depara com duas mãos algemadas. Estas algemas também unem as páginas da revista e não permitem que fique totalmente aberta. Ao forçar a revista para abri-la, os elos se rompem e o leitor vê, então, o título: “Infelizmente, acabar com o trabalho escravo não é tão fácil assim”. A assinatura do anúncio é “Trabalho escravo. Vamos abolir de vez essa vergonha".

Quando começou, o Prêmio Abril de Publicidade tinha apenas uma categoria: Criação. Na década de 90, surgiram as primeiras mudanças, com o objetivo de valorizar iniciativas inovadoras no uso do meio, e também de reconhecer o talento regional. Foram criados, então, o Prêmio Melhor Utilização do Meio Revista (em 1993) e as categorias de Criação em Revista – Regionais (em 1994). Em 1995, surgia o Prêmio Opinião do Leitor, com o objetivo de destacar a visão do elo mais importante em qualquer processo de comunicação – o público consumidor.