Tradicionalmente, a menopausa tem sido tratada como um tema quase invisível e considerada como uma questão médica ou pessoal apenas para as mulheres e suas famílias.

Mas as mulheres na idade da menopausa já representam 11% da força de trabalho do G7, e o número tende a aumentar aumentará globalmente à medida que as populações envelhecem.

Pesquisas recentes mostraram que os efeitos da menopausa são muito mais extensos do que se pensava anteriormente, incluindo ansiedade, depressão, “nevoeiro cerebral”, insônia, exaustão e palpitações cardíacas.

Só no Reino Unido, estima-se que mais de 900 mil mulheres deixaram o mercado de trabalho precocemente por causa da menopausa - em uma idade em que seu talento, habilidades e experiência são mais valiosos - com consequências para as diferenças salariais e previdenciárias, e para produtividade no local de trabalho . Um estudo estimou que as perdas globais de produtividade relacionadas à menopausa somam mais de US$ 150 bilhões por ano.

Um grupo crescente de empresas, sindicatos e formuladores de políticas está reavaliando a menopausa como uma questão comercial, econômica e até legislativa, e como um tema que é parte integrante do mundo do trabalho. Então, como a menopausa deve ser tratada no local de trabalho?

Ouça o podcast (em inglês) Is the menopause a workplace issue?